Na semana dos 78 anos de nascimento de Oswaldão – 27 de abril de
1938 - seus colegas bolsistas na Checoslováquia, ainda vivos, celebram com muitas saudades, todos os
momentos passados juntos, tanto em Marianské Lazne, Praga, Liberec, Krkonose com em tantos outros lugares daquele lindo país, onde seu povo nos acolheu de maneira muito afetuosa.
Para marcar a data de seu aniversário estes colegas disponibilizam um vídeo editado em cima do documentário ``Encontro na Anti-Babilônia``, produzido pelo Krátký Film de Praga em 1961 e exibido no circuito comercial do país, no intuito de mostrar como era ministrado o ensino da língua tcheca aos bolsistas estrangeiros, e tendo como principal astro nosso Oswaldão.
Para marcar a data de seu aniversário estes colegas disponibilizam um vídeo editado em cima do documentário ``Encontro na Anti-Babilônia``, produzido pelo Krátký Film de Praga em 1961 e exibido no circuito comercial do país, no intuito de mostrar como era ministrado o ensino da língua tcheca aos bolsistas estrangeiros, e tendo como principal astro nosso Oswaldão.
Este documentário, resgatado em Praga somente no ano de 2012, após uma busca por cerca de 30 anos, foi o
inicio de um projeto destes seus amigos para se fazer um longa metragem sobre a vida do Oswaldão, já que se constituía no único documento iconográfico onde o mítico e lendário
líder do Araguaia podia ser visto ainda vivo.
Esta ideia, encampada pela Fundação Maurício Grabois, se concretizou no filme ``Osvaldão``, lançado no circuito comercial no final de 2015 e ainda em cartaz em algumas cidades do país ( veja link abaixo sobre o filme )
Esta ideia, encampada pela Fundação Maurício Grabois, se concretizou no filme ``Osvaldão``, lançado no circuito comercial no final de 2015 e ainda em cartaz em algumas cidades do país ( veja link abaixo sobre o filme )
Nossos mais fraternos abraços a todos os sobrinhos do
Oswaldão,Cristina, Dulce, Rita, Rosana, João, que sempre nos receberam de maneira muito calorosa e nos ajudaram a
levar adiante esta tarefa, aos colegas da ETN, Alzira Matos, Janes Ivantes Rage e Márcio Labruna, que adicionaram depoimentos importantes ao filme, ao Osvaldo Bertolino e Adalberto
Monteiro, da Fundação Maurício Grabois, por acreditarem no sucesso do projeto e a equipe de diretores do filme, Ana Petta, André Michiles, Fábio Bardella e Vandré Fernandes pelo esforço e dedicação na produção
do longa metragem e em sua divulgação !
Ruy, Pastor, Murilo, Geraldo e Eduardo





No caso do primeiro documentário, lembra o presidente da Fundação, a ideia surgiu de uma “sacada rápida”, quando chegou a informação de que uma caravana da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça julgaria, em São Domingos do Araguaia (PA), casos de camponeses vítimas de violências da repressão. Imediatamente uma equipe de filmagem e reportagem foi enviada para o local. “Seria uma oportunidade única para colhermos depoimentos de pessoas do povo que participaram de um jeito ou de outro daquele acontecimento histórico”, diz Adalberto Monteiro. Para ele, com o documentário “Encontro na antibabilônia” ocorreu a mesma coisa — seria outra oportunidade única para se conhecer mais a Guerrilha do Araguaia.
O diretor Vandré Fernandes comenta que ao tomar conhecimento do conteúdo do documentário “Encontro na antibabilônia” imediatamente pensou na possibilidade de ampliar a história para um longa-metragem. A ideia amadureceu e ele se lançou na busca de informações sobre a infância e a fase guerrilheira de Osvaldão. Para dar conta da tarefa, agregou outras pessoas ao projeto, formando o que passou a se chamar, ludicamente, “Coletivo Gameleira” — uma alusão à localidade onde estava a base do Destacamento B da Guerrilha do Araguaia, que fora comandado por Osvaldo Orlando da Costa. Segundo Vandré, a pesquisa revelou um líder nato, com carisma e consciência política perceptíveis desse a sua infância e adolescência.
Ana Petta falou também do empenho das entidades que patrocinaram o filme, para ela uma atitude que merece ser valorizada. “Houve um nível de engajamento muito forte no projeto, fundamental para conseguirmos os recursos que possibilitaram o lançamento do filme ainda em 2014, ano do cinquentenário do golpe militar de 1964”, diz ela, esclarecendo que a opção pelo caminho da obtenção de patrocínios foi uma alternativa à demorada burocracia para a busca de incentivos públicos. Segundo Ana Petta, o filme será inscrito em festivais nacionais e internacionais, e 2015 irá para o circuito nacional. “Depois disso, ele certamente continuará sendo exibido em escolas, entidades populares e em outros lugares, dado o seu papel educacional”, concluiu.